5 motivos para sentir saudades de Rebelde

Quer dia mais nostálgico que o Dia das Crianças? É aquele momento de postar fotos antigas, relembrar os velhos momentos ao lado da família e preciso confessar: uma das coisas que mais sinto saudades do finalzinho da minha infância/começo da pré-adolescência é Rebelde!

Dia 04 agora foi o Dia Mundial do RBD, e também em 15 de agosto completaram 10 anos (socorro, estou ficando velha) que o primeiro capítulo de Rebelde foi ao ar pelo SBT, e foi difícil ficar sem escrever um post sobre isso. Lembro como se fosse ontem a curiosidade que as chamadas despertavam em mim, em como esqueci o horário da novela e quando liguei a TV já estava acabando, haha (e liguei a TV bem na hora do striptease da Mia, então já achei tudo muuuuuuito rebelde, haha).

Como vocês viram nesse post, Rebelde foi o programa de TV que mais marcou a minha vida. As amizades que fiz naquela época, toda a interação com o pessoal da escola por causa desse fanatismo em comum... só sei que eu era feliz e não sabia! E como eu sou aloca da nostalgia, resolvi fazer esse postinho falando sobre os principais motivos que me fazem sentir falta dessa novela até hoje - e rever os capítulos sempre que possível.

5 . A Elite Way School.

Apesar de todas as regras que um colégio interno tem, eu sempre quis estudar em um! E isso se tornou ainda mais forte quando comecei a ver Rebelde, porque convenhamos, o Elite Way era muuuuito chique! Além de que sempre haviam atividades que faziam até os rivais interagirem entre si, todo mundo conhecia todo mundo. Fora que todos os cenários eram maravilhosos (vendo em espanhol descobri que tinha um eco danado) e tudo era muito grandioso! Apenas queria.

4 . Ser "traumada" por um casal que nem existia!

Vocês acham que essa história de shippar um casal que nunca se torna real é uma coisa nova? Que só acontece em filmes e séries dos últimos anos? Meus queridos, isso já é coisa antiga! Lá em 2005 eu já shippava - o que na época se chamava traumar, uma versão mais latina da coisa - Diego e Lupita, meus personagens preferidos na novela. Ele, todo mauricinho, de uma família rica de princípios duvidosos. Ela, uma menina simples que sempre viveu em função da irmã com Síndrome de Down.  Mas o máximo que aconteceu mesmo foi o selinho nessa vinheta de encerramento. Sem falar que isso se aplicava aos atores também! Lembro como se fosse ontem a minha euforia ao saber dos boatos de que Ucker e Maite tinham ficado, hahahaha. Aliás, sempre fui meio do contra e gostei dos excluídos, porque convenhamos que eles eram muito apagados na RBD :(

3. Querer ser igual a Roberta, mas no final das contas me tornei uma Lupita.

Nos primeiros capítulos minha favorita era a Mia. Com o passar dos episódios achei ela muito patricinha e comecei a gostar da Roberta, principalmente porque achava ela a mais rebelde e queria muito ser parecida com ela, tanto na personalidade quanto no cabelo descolado, tanto que fiz mechas loiras e depois vermelhas (queria muitoooo fazer na horizontal/listrado como as dela, mas meu cabelo é cacheado. Mas nem a Dulce Maria fez aquilo no cabelo mesmo, era aplique, haha). Mas com o passar do tempo percebi que eu tinha muito mais a ver com a Lupita, e através das revistas que comprava não tinha internet ainda passei a admirar ainda mais a Maite e a personagem. Até hoje em dia quando revejo a novela, vejo que minha personalidade tem muito mais a ver com essa personagem, enquanto a Roberta era o que meu eu adolescente gostaria de ter sido, haha.

2. Os grupinhos de amigos da novela, que viviam se desentendendo.

Pra mim uma das coisas mais marcantes da novela eram as amizades, em especial os grupinhos distintos que se desentendiam entre e dentro de si também. Lembro da  rivalidade velada entre Vick e Celina, que eram melhores amigas da Mia. Tinha também as rixinhas entre Lupita e Josi, que eram muuuuito diferentes, mas que depois, junto com a Roberta, acabaram criando a amizade mais forte da novela.
Outros que eram completamente diferentes entre si eram Miguel, Nico e Téo, mas que acabaram construindo uma enorme amizade. E o que dizer sobre Giovani, Thomás e Diego, que tinham que frequentemente lidar com mentiras, muita insegurança e também disputa das mesmas meninas? Fora a rivalidade entre Mia e Roberta, que no final viraram irmãs.
Mas todos acabavam se entendendo no final das contas e mostrando que, apesar das diferenças e das brigas frequentes, a união era algo muito presente e acabava guiando a vida deles pelo colégio. Nem preciso dizer que eu sempre amei isso e queria amizades como aquelas pra mim, né?

Uma foto publicada por Jéssica Peixoto 🐦 (@jesspxto) em Jun 19, 2013 às 10:04 PDT

Foto antiguinha, porém uma amostra da minha infinita coleção de revistas e cards (detalhe: será que eu era obsecada pelo Uckermann? haha)

1. Fazer amigos na banca de revista, na escola, no supermercado, na internet... por causa de Rebelde.
Sim, isso com certeza é o que mais sinto falta na novela, ou melhor, da época da novela. Acho que nunca mais algo vai unir tantos adolescentes/pré-adolescentes de personalidade, classe social, estilos de vida diferentes como essa novela e a banda conseguiram. Os fãs eram realmente uma família (apesar das briguinhas de qual o melhor personagem típicos da idade, haha), mesmo numa época em que a internet não era algo tão forte, onde nós dependíamos de revistas para obter as informações sobre nossos ídolos e sempre saiam boatos que causavam um pouco de discórdia. Conheci minha melhor amiga naquela época, através do Flogão, fora outras amizades que mantenho até hoje e começaram através da novela ou da RBD! Sempre tive muita dificuldade em fazer amigos, mas naquela época.... aaaah, todo mundo era unido por causa desse amor em comum!

E você que também era/é fã da novela Rebelde ou da banda, o que mais sente saudades naquela época? Conte pra mim nos comentários!

Aliás, espero que tenham gostado do post e não tenham achado muito vergonha alheia, haha. Quem quiser rever a novela deixo abaixo alguns links para vocês!

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